Aconteceu dia 26/02/2010.
O Gabriel já estava a uns três dias com febre e o médico achando que era dente,retornamos ao consultório dizendo que a febre dele estava mantendo a temperatura alta,então ele viu que era garganta,saímos do consultório às 17h.Chegamos em casa com o Gabriel dormindo,então deixei,pois só tinha que tomar o remédio às 19h,já que estava tomando o anti-térmico de 4 em 4 h.
Ele estava no carrinho dormindo sendo vigiado por todos,pois sempre tive muito medo de convulsão.Quando às 18h e 30min. percebi que estava muito quente e vermelho,acordei ele e fui dar um banho com água morna para que abaixasse a febre, coloquei o pijama nele e quando estava penteando o cabelinho no meu colo,deitou no meu ombro já desmaiado,(aiiii que sensação horrível achei que estava perdendo o meu filho), saí do quarto aos prantos pedindo socorro...Digão não estava em casa,mas estava minha mãe e minha sogra,então saímos p/ rua em busca de ajuda, quando vi que o carro do meu vizinho estava do lado de fora,bati no portão e ele e a outra vizinha me levaram imediatamente p/ UPA que era o mais próximo da minha casa.
Dentro do carro eu chorava com meu filho nos braços e pedia a Deus que não o tirasse de mim,chegando lá desci correndo e entrei direto atrás do Pediatra e entreguei o Gabriel que ainda estava desacordado e pedi que não deixasse que nada de mal acontecesse com ele.
Me levaram p/ recepção p/ atendê-lo porque estava muito abalada e me deixaram ligar para o Pediatra dele que ainda estava na Clínica,expliquei p/ ele tudo que aconteceu, dizendo que deram carta branca para que ele pudesse ir lá e vê-lo, ele disse que podia deixar que iria ligar p/ médico de lá.( até hoje isto não aconteceu e me decepcionei muito,pois ele atendia as crianças desde que nasceram pelo Plano de Saúde).
Logo depois,a enfermeira me chamou p/ entrar que o Gabriel já estava sendo medicado e estava bem, Digão também chegou lá.Ficamos lá com ele e depois Digão voltou em casa.Gabriel começou a se mexer querendo colo e soltou do soro, a enfermeira me deu ele p/ segurar e de repente começou a convulsionar de novo no meu colo, entreguei-o nos braços da enfermeira para que pudesse ir adiantando enquanto fui correndo chamar o Pediatra que estava jantando.
Mas Graças a Deus tudo foi se acalmando no decorrer da noite e fiquei com ele em observação até às 6h e 30 min. da manhã.O Digão também ficou lá, mas ficou no carro e toda hora ia lá dentro porque só podia ter um acompanhante.
Obs:( Não tínhamos muita amizade ainda na rua porque tínhamos nos mudado em Novembro p/ cá,mas já se mostraram maravilhosos,o que hoje isto só aumentou pelos vizinhos Fábio e Pabline).
No outro dia pela manhã de sábado,telefonei p/ casa do Pediatra do Gabriel e p/ Clínica particular dele onde me informaram que ele estava em um torneio de xadrez da filha,por isto estava com o celular desligado.É um descaso né,,já que sabia o que estava acontecendo,nós queríamos apenas que ele olhasse o menino, pois era nele que a gente confiava, mas até hoje nem um telefonema p/ saber o que aconteceu... (é claro que troquei de Pediatra).
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